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Desde 1 de Janeiro de 2008.

iamcarmen

Desde 1 de Janeiro de 2008.

Inocente VS Playboy - Capitulo 18

por iamcarmen, em 11.08.14

 

Eu sei, eu sei...ando muito ausente mas isto ultimamente tem sido complicado, muito trabalho e vir aos blogs tem sido "perigoso" =O

De qualquer das formas...estou cá. xD

 

 

18º

Gabi e Jane haviam ficado encarregues da contabilização do que iria ser necessário para a festa de final de ano que iria acontecer na casa de Jane e Tom, uma vez que os seus pais iriam passar essa noite fora daquela cidade; portanto iria ser algo pequeno resumido a poucas pessoas amigas do mais velho dos irmãos. – Eu acho que vamos conseguir poupar no final. – Jane concluía ao somar valores de compras.

- O Bill não vem passar a passagem de ano connosco? – Gabi lembrou-se de questionar à sua amiga.

- Não sei. – admitiu-lhe – Falei-lhe nisso mas ao que parece o grupo de amigos dele também estão a organizar uma grande festa e bom… - encolheu os ombros – ele não sabe bem o que decidir.

Gabi soltou um longo suspiro e recostou-se melhor na cadeira que ocupava, cruzou braços ao peito e encarou Jane – Não o compreendo. – admitiu também – Tipo…vocês estão, basicamente, juntos mas tu evitá-lo quando ele está com o seu grupo de amigos aquele. Diz-me Jane, ele não quer admitir que está contigo?

Breves momentos de silencio se seguiram até que a irmã de Tom resolveu responder à amiga – Ele quer mas sou eu quem não se sente à vontade que ele diga aqueles seus amigos. – confessou-lhe

- Porquê? – inquiriu surpresa.

- Gabi todos sabem que a Tina adora o Bill, depois existe o Fabiam e o Miguel que nem me podem ver ao longe e por fim… - silenciou-se e engoliu em seco – o outro… - fechou os olhos rapidamente como reprimindo pensamentos. Gabi arrastou a cadeira para próximo de si e acabou por tomar Jane em seus braços.

- Quando vais contar ao Bill? – perguntou-lhe então.

- Eu não posso Gabi. – esforçava-se para não chorar ao recordar do acontecimento passado.

- Jane… - tentava chamá-la à razão – Ele vai saber mais tarde ou mais cedo. – avisou – Quando isso acontecer vai ser pior, porque foi um dos seus amigos…de sempre. – suspirou.

- Eu não posso contar a ele quem foi. – arregalou seus olhos ao pensar nas consequências que iriam, automaticamente, seguir-se – O meu irmão iria saber logo a seguir e eu estou farta de confusões. – olhou suas mãos junto dos braços de Gabi, que ainda a rodeavam num afetuoso abraço.
Puderam ouvir a porta da rua a ser aberta, terminaram aquele abraço e olharam as contas e lista de compras para a passagem de ano. Tom e Bill surgiram segundos depois naquela cozinha.

- Então raparigas… - Tom quem logo se anunciou e olhou a lista elabora por elas e mostrou-se animado.

Bill rapidamente foi para junto de Jane mas não se atreveu a beijá-la ou demonstrar gestos amorosos pois tinha noção que, apesar de já socializar dentro de um patamar aceitável com Tom, este ainda mantinha alguma desconfiança sob si mesmo tendo noção que a sua irmã tinha um relacionamento com ele.

- Compraste tudo da parte de bebidas? – Gabi questionou diretamente a Tom – A lista da comida necessária está pronta a ser usada. – sorriu debilmente.

- Sim, as bebidas à mais que suficiente e também não seremos muitos. – disse o mais velho de todos e alcançou então a lista – A comida irei comprar amanhã. – Gabi assentiu animada.

Gabi podia notar a enormes distancias, se necessário, que era desejo de Bill poder estar mais à vontade com a sua melhor amiga, poder beijá-la se o quisesse e assim poder andar sem receios junto desta; desafiante ela olhou para Tom ao que este franziu-lhe o sobrolho e Gabi ainda o desafiou mais com seu olhar.

- Ok. Ok. – Tom falou do nada e inclusive elevou as mãos em sinal de rendição – Não precisam preocupar-se mais comigo, nada posso fazer contra mesmo. – suspirou mas rapidamente apontou o dedo indicativo a Bill – Mas nem nos teus mais profundos pensamentos penses em te esticar demasia…

- Eu quem nem pense em me esticar demasiado ou ser um infeliz em fazer asneira. – Bill interrompeu o irmão da namorada – Já sei que me partes a cara. – admitiu, bem consciente que Tom não precisava de provas serias para o fazer. As raparigas presentes não evitaram rir.

- Exatamente isso. – Tom fungou e logo decidiu sair dali. Automaticamente Gabi elevou-se da cadeira que ocupava e correu atrás do rapaz

- Tom! E eu? – ainda lhe gritou e saiu igualmente da cozinha. Depressa Bill colocou-se de cócoras e beijou Jane, demonstrando a ansia que o tomava até aquele momento.

- Até parece que estavas com saudades. – ela brincou assim que recuperada do beijo.

- Hey… desde ontem à tarde que não te via. – recordou-lhe ele – Claro que tenho saudades. – beijou-a novamente.

- E quando à noite de passagem de Ano? – Jane questionou mais tarde. Bill elevou-se e ocupou o lugar onde anteriormente estivera Gabi sentada.

- Eu já havia falado com o pessoal. – suspirou – Já à um tempo atrás. – confessou-lhe. Jane sorriu com ternura.

- Tudo bem, Bill. – acariciou-lhe o rosto – Mas podes passar aqui depois da meia-noite? – falou carinhosa

- É claro. – abriu um grande sorriso e beijou a rapariga novamente. Nunca se iria cansar de beijá-la e tocar-lhe.

 

Era a esperada noite de Passagem de Ano, por toda a cidade haviam um ambiente festivo. Eram cerca de 22h da noite, Bill bebia e falava com o seu grupo de amigos de sempre enquanto que as raparigas os rondavam desejosas de uma oportunidade para seduzi-los. Tornava-se estranho por vezes.

- Só acho que a Tina te quer entregar o seu premio da aposta. – Miguel lançou a conversa ao ver aquela loira a fazer todo o tipo de olhares, movimentos e palavras provocadoras para Bill.

- Não estou em aposta alguma. – Bill recordou ao amigo.

- Óh vá lá Bill… - gargalhou – ainda não conseguiste seduzir a “menina de cristal”? É fácil, meu. – Miguel adotava um ar desdenhoso ao falar de Jane – É bastante fácil, ela cai facilmente em qualquer conversa que o tipo lhe faça. – gargalhou novamente – Depois é só brincares com ela como desejares.

 - Já te disse que não estou em porra de aposta nenhuma Miguel! – Bill atirou irritado o que logo silenciou o outro.

- Porque desististe de repente? – Rick questionou então.

- Porque eu o quis. – respondeu brevemente demonstrando assim que não queria tocar naquele assunto.

- Óh… - Rick decidiu continuar a conversa mesmo sem o consentimento de Bill – não me digas que o tal gajo a apanhou realmente e desvirginou à força. – falou provocador com um sorriso desdenhoso nos lábios.

Bill parecera ter sido possuído por algo do mal, aproximou-se ameaçadoramente de Rick, tanto que o outro podia sentir a respiração pesada e furiosa do mais alto contra si e caso o olhar deste fossem faças, ele teria já sido trespassado e estaria mais que morto naquele chão.

- Nem recomeces essa conversa. – advertiu-o e Rick pestanejou assustado.
Tina aproveitou que Bill estava de costas voltas para si e subitamente precipitou-se contra aquele corpo e logo passou a beijar-lhe o pescoço; sobressaltado Bill olhou atrás e afastou-se da loira como se ela fosse a peste.

- Calma querido. – ela sorriu-lhe – Sou apenas eu. – reaproximou-se como de uma felina pronta para a caça, se tratasse. Movia-se ao som da musica mas num estilo mais insinuante, sempre junto do corpo de Bill, entregando-se ao desejo por ele.

Fabian começou a rir divertido – Ena…nem precisas ganhar a aposta, Bill. – disse.

- Para com isso Tina. – Bill falou tranquilamente e revelando bem que não estava a se sentir cativado por aquela loira a se roçar contra si.

- Tu não queres que eu pare. – ela falou num tom baixo e insinuante, depois deu um beijo junto ao canto dos lábios do rapaz. Aproveitando que ele não iria conseguir fugir mais devido à parede que tinha atrás de si, Tina passou a deslizar suas mãos pela barriga do moreno, roçando mais seu ventre contra ele; Bill respirou fundo e mesmo que fosse pura tentação não era daquela loira que queria receber aquele tipo de movimentos. Só Jane ocupava seus pensamentos e o corpo dele só iria conseguir reagir corretamente com ela.

- Não, não quero. – falou calmo. Tina sorriu satisfeita e tentou prender o corpo dele contra a parede, tentou beijá-lo e agarrar-se a seu corpo.
Bill fungou então e de súbito alcançou os pulsos da rapariga, esta imaginou que havia conseguido cativa-lo e assim seu sorriso ampliou-se – Não quero. – refez sua resposta.

- Por favor… - revirou os olhos – tu desejas-me à imenso tempo. – Tina disse confiante

Então Bill aproximou-se dela e semicerrou seus olhos – Então quero que recordes de hoje para o futuro, Tina… eu desejava-te, não te desejo mais. – informou confiante. Todos que haviam ouvido aquelas palavras mostraram-se chocados com a confissão final de Bill para aquela loira.

- Que raios de passa contigo, Bill? – ela atirou aborrecida com aquela “fria” que acabara de receber depois de tanto esforço – Desde que lidas com a laia da “menina de cristal” que te tornas-te… outro…nem sei.  – quase lhe gritou – Mudaste completamente! – falou irritada.

- Isso talvez de deva ao fato de eu ter caído na realidade Tina e agora sei o filho da puta que estava a ser com as pessoas, maioria que nem merece receber tal tratamento. – confessou – Eu aprendi bem a minha lição, sabes. – afastou-a do seu caminho – Tenta pensar bem na tua atitude pessoal agora.

Caminhou para a saída daquele local onde a festa acontecia, suspirou aliviado ao perceber que iria ter tempo de chegar a casa de Jane e vê-la antes das 00h.

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