Inocente VS Playboy - Capitulo 19
19º
Ainda era considerado bem cedo naquela noite de Passagem de Ano mas daí a festa em casa de Tom e Jane tinha-se iniciado bem cedo, portanto o pessoal mantinha um ambiente animado e energético.
Jane acompanhava Gabi e uma amiga de Tom, as três abriam a “pista de dança” no meio da sala de estar, estavam felizes e animavam ainda mais a festa.
Depois de muito pensar Gabi havia decidido vestir-se para seduzir Tom, portanto a melhor amiga da irmã deste usava uns curtos calções, meias à colegial e uma blusa não muito arrojada mas dava um toque tentador; Jane por seu turno escolhera um dos vestido que comprara mas decidira guardar para algo grande e aquela era esse algo, então o vestido curto, justo e de cor branco revelava uma nova rapariga, uma que podia mostrar o quão bonita era.
Um dos amigos de Tom observava a irmã deste atentamente, pestanejava poucas e lentas vezes –Não sabia que a tua irmã era tão atraente. – comentou o rapaz.
- É mas não abuses que não é para os teus olhos. – Tom atirou fugaz.
- Óh vá lá… ela é de maior e faz o que desejar. – respondeu logo. Tom fungou e bebeu mais um pouco.
- É, é…a minha irmã até pode ser de maior mas também tem namorado. – sorriu de canto.
- Eu cá ainda não a vi com ninguém. – defendeu – Se ela tivesse mesmo namorado, seria normal ele estar aqui na festa e junto dela. – indicou Jane a dançar no meio da sala acompanhada das outras raparigas.
- Isso deve-se ao facto do namorado da minha irmã não estar aqui. – suspirou
- Tsé namorado…deves estar a ver as coisas mal Tom, certamente é uma curte apenas. – incentivou novamente.
- Mau. – encarou-o – Se te digo que a minha irmã namorada e porque é isso mesmo que acontece. Vejo muito bem, obrigado. – resmungou – E estica-te e não me responsabilizo em salvar-te o couro quando ele souber e vir partir-te a boca toda. – riu-se vitorioso.
Um terceiro rapaz decidiu meter-se na conversa sobre raparigas – Quem se importa…existe o fator Gabi, essa sim era uma miúda que adorava aproveitar. – humedecia os lábios ao falar aquilo.
Tom concentrou-se também na amiga da sua irmã, devia já se contar anos que ele sabia o quanto aquela rapariga é apaixonada por si e apesar de ter um bom relacionamento de amizade, ele nunca tivera confiança para avançar para um novo campo com Gabi; Tom mantinha-se sempre de parte em relação a sentimentos fortes que não pela sua família e também temia magoar aquela rapariga carinhosa mas agora as coisas haviam mudado, Jane tinha um namorado (não o eleito perfeito para ela mas que poderia ele fazer contra o que eles sentiam um pelo o outro) e os seus pais estavam mais apaixonados do que nunca e agora era Tom quem estava fora de plano. Era hora de reunir coragem e aprender a estar com alguém especial que não por mera aventura. – No teu caso também não te esticavas. – avisou o amigo e este olhou-o confuso.
Tom sorriu de modo safado e caminhou suavemente até junto do centro da sala que fazia de pista de dança – Que vai ele fazer? – o rapaz perguntou a outro.
Surpresa foi testemunhar o irmão de Jane a juntar-se a Gabi, abraça-la sem aviso prévio e logo pedir-lhe um beijo.
Jane sorriu, por fim o seu irmão decidira dar uma oportunidade a Gabi. A outra rapariga que estava próxima gargalhou e logo fê-la afastar-se daquele casal surpresa.
Mesmo feliz e divertida naquela festa, Jane sentia-se um pouco melancólica; não evitava de se perguntar mentalmente se o dono daqueles castanho avelã que tão bem a havia conquistado estaria bem naquele momento. Queria ver o sorriso dele, sentir um arrepio a percorrer-lhe o corpo quando o seu olhar se cravasse nela de modo impiedoso, simplesmente queria rever Bill o quanto antes.
Dança, bebida, conversas, animação e tanto mais e o relógio anunciava agora 23:10h da noite de Passagem de Ano. Jane encostou-se ao sofá e a amiga de Tom que a havia acompanhado sempre até ao momento fez o mesmo, Gabi e Tom falavam de algo mais de parte. A rapariga ao lado de si pareceu empalidecer de súbito, pestanejou varias vezes como se quisesse certificar o que estava a ver – O que faz aquele sem fim de sedução aqui? – deixou escapar. Jane olhou na mesma direção e depressa se riu; o moreno vinha sorridente e não deixava de a encarar – Tu conheces o Bill Kaulitz? – quis saber enquanto via que claramente aqueles dois se lidavam bem.
- Sim, ele é nosso vizinho. – respondeu Jane.
- Apresentas-me a ele? – questionou logo.
- Amh…sim posso apresentar-vos. – sorriu timidamente. Bill por fim chegou junto da namorada, mantinha o sorriso encantador – Pensei que…- foi silenciada pelo beijo do rapaz.
A amiga de Tom escandalizou-se por momentos mas assim confirmava-se quem era o namorada de Jane.
- É contigo que quero estar. – Bill falou contra os lábios da namorada.
- Eu… - corava violentamente – estava repleta de saudades de ti. – confessou-lhe então. Abraçou-a docemente e memorizou aquele momento, voltou a procurar os beijos de Jane – Notaste? – questionou subitamente quando olhou rapidamente para o irmão e Gabi também entregues a beijos.
- Finalmente o teu irmão decidiu dar uma oportunidade a ela. – comentou o moreno
- Finalmente… - arregalou os olhos e Bill assentiu – era de notar assim tanto? – pestanejou.
- Bastante, bastante mesmo. – confirmou divertido.
- Julguei que só ias aparecer aqui depois da meia-noite. – ela mudou o tema de conversa.
- Eu preciso de ti, Jane. Quero estar a teu lado. – juntou a testa à dela – Preciso de ti. – repetiu e essas palavras para a rapariga bastavam para a deixar ainda mais apaixonada por Bill. Apertou-se num abraço com ele; o resto do pessoal que festejava a noite nem queria dar atenção aos casais, continuavam a manter o ambiente animado.
Corada a irmã de Tom encarou aquele moreno, respirou bem fundo e sorriu com ternura.
- Vem comigo. – pediu-lhe e puxando um perplexo Bill, ela subiu até ao seu quarto.
Não sabia exatamente o que pensar quando viu que Jane trancava a porta do quarto e uma vez voltando para junto dele ali parado no meio, corava imenso; então ela juntou o rosto ao peito do rapaz e inspirou profundamente – Que se passa? – ele quis saber.
- Só quero estar contigo. – disse contra seu peito. Atraiu-lhe o rosto para cima a fim de poder beijá-la novamente – Estou feliz mas sentia a tua falta na festa. – confessava-lhe.
- Foi por isso que vim, Jane. Sentia a tua falta. – respondeu. Então deslizou suas mãos pelo tronco dela até deixa-la junto da sua anca e então ele percebia o quão sensual aquele vestido ficava no corpo atraente de Jane – Desde quando tu te vestes…assim… - engoliu em seco ao perceber o justo que o tecido era – tão sensual? – pestanejou e procurou por forças invisíveis.
- Culpa tua. – ela respondeu logo
- Minha? – ficou boquiaberto – Desde quando a culpa é minha?
- Fazes-me sentir bonita. – corava novamente – Sinto-me desejava, coisas que nunca senti. – mais escarlate suas bochechas não poderiam ficar – É por isso… - silenciou-se.
- Esse vestido está para o curto e bem “segunda pele”, não? – Bill brincou – Eu bem que vi aqueles tipos a babar enquanto te olhavam. – adotava um tom de indignação.
- E… - ela incentivou divertida e foi ver o rapaz a ficar ainda mais indignado – é de ti quem gosto. – terminou de falar.
Apertou-a novamente contra seu corpo, exigiu-lhe novos beijos e não pode conter as suas mãos a percorrerem as costas de Jane, tateando gentilmente e obrigando a rapariga a se contorcer sensualmente para si; inconscientemente as mãos do rapaz desceram ao encontro do rabo firme e bonito da sua namorada, ela não pode evitar de sorrir e tomou também decisões novas também e aí foi mais atrevida e invadiu a t-shirt que Bill usava, deslizando suavemente mãos e arranhando igualmente daquele modo a pele quente do rapaz. Respirou fundo e procurou aqueles olhos cor de safira, lambeu seu lábio ao perceber que Jane não iria fugir a qualquer momento – Adoro-te. – ele sussurrou-lhe.