Inocente VS Playboy - Capitulo 1
Leute!
Voltei do descanso após o final da minha série de vampiros. Espero que tenhas gostado.
Agora...nova fanfiction =)
Mais uma que veio do antigo blog cjkaulitz e que alguém já me perguntou por ela (peço desculpa de agora não recordar o nome de ti que me falaste sobre esta fic =/ ); então esta história está a ser semi reeditada, porquê semi....porque eu não estou a escrevê-la do inicio, ou seja, apenas mudei alguns nomes, falas e claro o modo em que está escrita, terminado o modo argumentista e passado a este que tenho usado ultimamente. Espero que gostes e que comentes (claro) =D
NOME - "Inocente VS Playboy"
ELENCO - Tokio Hotel e alguns da autoria aqui da dona do blog
TIPO - temos romance, temos coisas estúpidas, temos dramas, temos cenas de violência e cenas de sexo
NÚMERO DE CAPÍTULOS - vinte e cinco (se não estou em grande erro)
AVISO - capítulos pequenos
Fica bem!
Inocente VS Playboy
1º
{Ela não passa de uma rapariga mesmo inocente: bonita, curiosa, tímida, medrosa...
Já ele é um rapaz visivelmente playboy: maravilhosamente lindo, gosta de atormentar os “mais fracos”, sedutor, popular, sempre na descontraído e adepto de loucuras.
Ambos conhecem-se desde que, praticamente, nasceram. São vizinhos do lado um do outro, nunca trocaram entre si uma palavra que seja, nem um "Olá"; "Bom dia"; "tudo bem"...nada, conhecem-se, mas nada os faz amigos pois são os opostos um do outro.}
Acendeu um cigarro e juntou-se ao seu grupo de amigos, num banco de pedra numa zona táctica na entrada da Universidade...era um grupo em que ao todo eram cerca de dez, entre rapazes e raparigas. Como todos os dias eles ficavam ali, ao chegaram á universidade, durante os intervalos, antes de irem para casa, para resolver assuntos...várias coisas. Dali Bill via o pessoal a entrar na universidade, via os professores a chegarem animados prontos a atormentar os alunos durante o dia...mas nenhum conseguia ser tão atormentador quanto ele próprio, pois carregava à muito o cargo de “manda chuva” daquele grupo influenciador.
- Vejam só se n é a "menina de cristal"! – Miguel (um dos membros mais tranquilo mas sempre provocador daquele grupo) disse num misto de ironia com gozo.
Bill olhou aquela que muitos haviam intitulado de menina de cristal, reconhecia-a apenas porque esta era a sua vizinha do lado; aquela rapariga andava sempre sozinha, sempre de cabeça baixa revelando o quão submissa era, praticamente escondia o corpo dela todo, pouco se via aquela miúda a falar com rapazes e com os que falavam , todos na Universidade sabiam que esses são os cromos de lá. Bill sempre se divertia enquanto gozava com aquela “criatura” afinal fora ele mesmo que lhe havia dado a alcunha de menina cristal porque ninguém lhe tocava e ninguém lhe dizia nada e daí ela se partiria-a em choro.
- Olá Jane! – Migue falou já a rir para a rapariga, esta elevou o olhar e encarou brevemente aquele grupo.
- Querida acho que esqueceste de tapar a cabeça, relembro-te que não se pode ver nada do teu corpo. Talvez devas ir fazé-lo, pode ser que morras sufocada, ok. – Tina, a rapariga de impacto naquele grupo gozou também. Jane ou “menina de cristal” voltou a baixar seu olhar e apreçou o máximo que pode sua passada, a fim de se afastar o máximo possível daquelas pessoas. Bill gargalhou audivelmente.
- Por favor.. ás vezes pergunto-me se ela será rapariga? Ela normal não é mas isso nota-se a km de distancia. – riu-se. Nick que era mais um dos “cabecilhas” daquela grupo acompanhou-a nas gargalhadas.
- A sorte é que ela não fala. Não basta ser deprimente ver aquela coisa senão ainda teria que ouvi-la. – Bill falou.
- Aposto que sua fala enjoa mas melhor não pensar em ouvi-la, poderia ser sinal de azar. – Rick, o tipo bem parecido mas que sempre revelava um lado sádico que poucos conseguiriam enfrentar, acabou por entrar na conversa.
Bill acabou por lhe mandar um empurrão ao braço ao que o amigo e colega acabou por rir e acompanhar todos os restantes no gozo sobre o tema “menina de cristal”. O inicio da nova aula foi anunciado.
- Sheisse! Sem vontade para aturar isto. – Bill acabou por murmurar. O grupo começou a se dividir pois nem todos tinham as mesmas aulas juntos.
Bill entrou calmamente na sala, as raparigas olharam-no de imediato, estudando seus movimentos, seu rosto…basicamente todo ele cativava a atenção feminina. Sorriu vaidoso. Aquela que era sua vizinha mantinha-se de cabeça baixa e já abria o livro da disciplina, o rapaz revirou os olhos e mentalmente confirmou mais que aquela Jane era uma causa sem solução, uma verdadeira desgraça para a imagem e posição daquela turma. Ele foi até á ultima fila da sala, sentou-se descuidadamente, puxou um caderno e respirou fundo a fim de obter paciência para a aula que iria começar.
Ele seguia atrás da “menina de cristal” e sorriu desdenhoso, apressou passo propositadamente passou à frente da rapariga e por fim provocou uma pequena rasteira a esta.... obviamente Jane acabou por cair de joelhos no chão todos os livros que ela carregava consigo acabaram por ficar espalhados á sua frente, ela nada falou e simplesmente manteve-se de cabeça baixa e o seu soluçar fez-se por notar. As pessoas riam em volta dela e ele olhavam-na da forma mais superior que poderia existir, naquele exacto momento, na face da terra.
Olha o que fizeste anormal? - gritou-lhe um rapariga de porte atlético e que atendia pelo nome de “Gabi” mais conhecida pela possível única amiga da “menina de cristal”.
- Eu? – Bill apontou-se fingiu-se de chocado com o desrespeito daquela Gabi - Absolutamente nada.. ela é quem olha tanto para os seus pés que tropeça. – gargalhou, empinou nariz e retomou passo.
- ´És grande filho da mãe! – Gabi gritou-lhe furiosa enquanto tratava de ajudar Jane com os livros
- Óh…coitado de mim... – ironizou o moreno.
Gabi sempre fora amiga de Jane e embora não lidasse com a jovem timida como esta conhecia Bill ou mesmo era sua vizinha do lado, tinham um ódio profundo pelo rapaz moreno e bem parecido; queria matá-lo se fosse possível. Fungou e tomou atenção a Jane, enquanto esta massajava cuidadosamente os joelhos e esforçava-se para não choramingar mais.
- Magoaste-a, sabias ó playboy de sheisse! – Gabi voltou a gritar para Bill, este parou de caminhar e olhou-a por cima do seu ombro.
Bill – Hey! Eu falei contigo para me chamares o que queres, por acaso? - olhou-a de um modo frio, capaz de provocar arrepios de medo a qualquer um, mas Gabi não mostrou parte fraca perante o rapaz.
- Tens a mania que és o maior...só de tamanho, porque de cérebro deves ser um puto de três anos. Passar rasteiras com 19 anos, Bill?! A sério… - suspirou – realmente “coitadinho” de ti. – semicerrou os olhos.
- Tu não és nada. Portanto não tens o suficiente para falar assim comigo. – ele falou e inclusive apontou-lhe o dedo, pois já havia girado em si e encarava aquelas duas raparigas no meio do corredor.
- Vais bater-me? – Gabi provocou
- Parem, por favor. – Jane intrometeu-se por fim. Tanto Bill como Gabi a olharam surpreendidos de certo modo.
- Ja. Já passou...vamos embora Gabi. - limpou uma lágrima e logo segurando, novamente, seus livros a jovem puxou a sua amiga pela ponta da blusa e ambas saíram da linha de visão de Bill.
- Agora que eu estava a gostar. – Tina falou de surpresa, assustando mesmo Bill pois seria suposto aquela estar na outra ponta do prédio Universitário.
- Completamente. Estava giro ver aquela cara feia da “menina de cristal”. – ria-se mais atrás de Tina.
Bill riu-se de canto e pela sua mente novas formas de magoar aquela patética miúda, lhe passaram. Ia fazer a vida de Jane um Inferno e apenas porque sentia-se tedioso e estava na altura de escolher um novo alvo; afinal o ultimo aluno que fora alvo de Bill Kaulitz acabara por pedir transferência da escola e falava-se que, inclusive, mudara de região.