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Desde 1 de Janeiro de 2008.

iamcarmen

Desde 1 de Janeiro de 2008.

Vampire, Blood and Love - 15º Capitulo

por iamcarmen, em 19.03.14

 

 

15º Capitulo

Não havia descansado completamente naquela noite que passara portanto naquela terça-feira a filha de Tom e Abby Kaulitz estava claramente maldisposta, coisa que quando acontecia poucos se atreviam a meter consigo. – Que tanto te fez perder descanso? – Jesse questionou-lhe assim que saíram da sala.

- Alguma vez assististe ou participas-te em tortura vampírica? – ela questionou rapidamente.

- Não sou muito adepto disso. – respondeu-lhe divertido o que lhe valeu um leve empurrão da parte da jovem mulher vampira – Não. Lia algumas coisas relativas a isso mas ver pessoalmente…não. À anos que vampiros não submetem outros a tortura, não é?

- Tirando as crias recentes que perdem compostura. – Neyma recordou

- Isso. – o vampiro concluiu rapidamente – Porque tocas no tema? – fingiu respirar bem fundo quando um grupo de alunas de aromas deliciosos passou por si.

- O meu pai está a torturar aqueles caça. Pergunto-me como será. – disse por fim. Seu semblante estava rígido e notavelmente a vampira não estava com disposição para conversar muito ou algo do género, portanto em geral a morena era evitada naquela manhã.

- Detesto quando estas nessa má disposição, fofa. – Jesse admitiu-lhe.

- Descansei pouco. – ela protestou – E sinto-me demasiado inquieta e frustrada. – o vampiro parou de caminhar o que a obrigou a lhe seguir exemplo.

- Inquieta e frustrada? Porquê criatura? – quis ele saber

- Primeiro porque para a minha progenitora andar tão ausente e claramente preocupada com os acontecimentos recentes na nossa sociedade…é porque a coisa é mais complicada do que o inicialmente imaginado. – fungou – E segundo porque… - focou seus olhos castanho avelã naquele homem japonês que se aproximava de si. Soltou um vago gemido.

- Neyma querida… - Jesse falou travesso – ficando frustrada e tendo um namorado daqueles. – riu-se debilmente – Porquê? – olhou-a de relance

- Quase…quase Jesse…mas filhos da putas dos caçadores tinham que invadir território alheio. – quase rosnou. O melhor amigo de Neyma acabou por gargalhar de gosto o que fez com que a vampira ficasse ainda mais irritada.

- Ena… - Sato murmurou assim que ficou próximo o suficiente dos dois vampiros – que aconteceu? – olhava Jesse no seu divertimento pessoal mas falava para Neyma.

- Bicha idiota. – ela acusou o melhor amigo e este riu-se ainda mais – Ignora-o. – pediu a Sato.

- Ok… - respondeu o humano de modo arrastado – e tu porque pareces, claramente, irritada com algo? – franziu o sobrolho.

- Se fosse a ti ignorava era ela. – Jesse indicou e afastou-se muito pomposo do casal. O oriental mostrou-se ainda mais confuso.

- …Jesse…idiota… - falou entre dentes mas tinha noção que o ruivo ainda havia conseguido ouvi-la.

- Sabes… - Sato suspirou e juntou-se mais à vampira, circundando-a pela cintura e puxando mais para si – estares irritada não combina com uma mulher atraente como tu, Neyma. – falou junto da orelha dela e a morena gemeu baixinho – Que se passa? – quis então saber.

- Ando a ficar louca por ti. – ela confessou-lhe próximo dos lábios e foi ver o homem corar bruscamente – Devias ter ficado a dormir em minha casa. – falou gemido.

- Neyma… - tentou ele adverti-la e logo a vampira exigiu-lhe um beijo.

- Que romântico. – a voz aguda e inconfundível de Lea interrompeu os beijos que o casal trocava, ambos a olharam curiosos – Aborrece ver tanta cena…fofa…em pleno recinto da Universidade. – falou num esgar.

- Qual o teu problema no tema, Lea? – Neyma lançou friamente a questão à loira.

- Nenhum. – elevou as mãos e suspirou ficticiamente – Mas enjoa. É um facto. – falou desdenhosa. Sato recuou ligeiramente e colocou-se lado a lado com Neyma, acabando por enlaçar-lhe a cintura com seu braço esquerdo; focou-se na modelo em par-time e notou algo mais perigoso que o habitual nesta.

- Chama-se a isso inveja, loira. – Neyma expôs-lhe provocadoramente.

- De facto este homem é um desperdício nas tuas mãos. – Lea indicava Sato e olhava friamente a filha a Mestria, da parte dessa obteve um sorriso o que a surpreendeu.

- Meu dia começou mal, Lea. Não testes a minha falta de paciência hoje, pode ser. – atirou rapidamente e logo olhou o companheiro e sorriu brevemente para ele. O casal afastou-se a passo normal deixando Lea para trás e notavelmente chateada.

- Notas-te algo mais estranho que o habitual nela? – Sato inquiriu à companheira

- Recordo-te que ela desenvolveu uma fixação sobre ti. – ela disse – Ver-te comigo coloca-a quase fora de si. – suspirou – Tem cuidado se estiveres sozinho perto daquela vampira, ok? – encarava-o olhos nos olhos. O rapaz assentiu positivamente e foi beijar aquela morena atraente depois.

*

Sato devia realmente ser inteligente, talvez ele tivesse um Q.I superior à norma ou meramente dedicava-se muito a estudar. – Sem duvida que vais ser um medico e tanto. – Jesse falou enquanto relia aquilo que o humano acabara de explicar a si e a Neyma.

- Gosto de estudar. – respondeu timidamente o japonês

- Sim…bom…mas o teu Q.I não é superior à norma? – o ruivo lançou a sua duvida. Sato baixou o olhar e corou violentamente, Neyma deixou de escrevinhar seus apontamentos e observou fixamente o, agora, namorado – Sério? O teu Q.I é superior à norma? – Jesse insistiu no outro.

- Ligeiramente. – Sato acabou por lhes confessar; Neyma ia pronunciar-se não fosse o persentir a aproximação de Tom aquele escritório. - ..óh…Sr. Kaulitz. – o humano deixou escapar assim que vislumbrou Tom Kaulitz a atravessar a porta de deslize que acedia ali.

- Estão realmente a estudar? – Tom inquiriu, claramente, surpreendido a Jesse e Neyma.

- Parece que sim, Tom. – o melhor amigo da filha de Tom falou suavemente e rapidamente salivou ao observar com mais atenção o mais velho de todos.

- Para com isso, vampiro. – Tom advertiu-o e logo encarou Sato depois – Tu. – o humano sobressaltou-se vagamente – Como raios estás a convencer a minha filha e a bicha maluca à estudar? – quis saber. A vampira presente gargalhou divertida.

- Eto… - Sato mostrou-se meio nervoso e até mexia ligeiramente em seus cabelos – eles quem pediram explicações. – indicou então.

- Jura? – Tom franziu o sobrolho e encarou a  filha – Definitivamente este humano mexe contigo, Neyma. – disse tranquilamente – Estou de saída. – anunciou-lhes e à sua velocidade vampírica foi embora da sua casa.

- Ele não o admite mas Tom está claramente contente por tu seres o humano que mexe com a destrambelhada da minha melhor amiga. – Jesse provocou sorridente e o humano ali corou mais ainda.

- Para de me difamar à frente dele! – pediu ela ao amigo e este fez-lhe uma careta.

- Bem…isso deve considerar-se bom, certo? – quis saber Sato e o vampiro ruivo afirmou com um aceno – Menos mal. – encolheu os ombros – Continuamos? – perguntou e logo os vampiros se prontificaram a recomeçar as explicações.

*

Observou Alex, o vampiro que criara à 300 anos atrás a caminhar calmamente para si, fingiu suspirar e aguardou que o mais novo falasse. – Estão bem treinados. – Alex informou Tom – Talvez consigamos vergar a humana mais nova. – indicou com um olhar o quarto fechado onde a caçadora de vampiros novata repousava após ter sido debilitada por Neyma – Eles são confiantes, Tom. – observou – Mas claramente foram bem informados.

- Portanto é o que a Mestria disse. – o de cabelos entrançados falou friamente – Existem vampiros nesta zona a informar caçadores.  – estalou a língua e arreganhou dentes, revelando seus caninos sobressaídos – Malditos. – fungou depois.

- Que fazemos? – Alex perguntou ao seu criador

- Os dois homens… - olhava para o local onde se podia ver os dois humanos amarrados a cadeiras e de olhos vendados e bastante marcados e ensanguentados – algum reclama a morte da família de vampiros? – o mais novo afirmou com um gesto de cabeça – Qual?

- O de barba. – indicou então

- Mata-o. – Tom ordenou severamente

- E o outro infeliz? – questionou ao fim de uns segundos

- Continua a tentar sacar-lhe informações.

- Tom…o humano está no seu limite, acabará por morrer se insistir mais a nível físico na sua tortura. – advertiu-lhe. O mais velho fez uma careta e rapidamente Abby surgiu a seu lado, parecia abatida, estava transformada e fez uma careta ao sentir o forte aroma do sangue surgido das torturas aos caça. – Mestria. – Alex fez-lhe uma sentida vénia e ao fundo da cave os outros dois vampiros imitaram-no.

- E então? – quis ela saber

- Confirma-se. – Tom respondeu carrancudo – Um de nós está de acordo feito com os caçadores, Abby. – voltou costas ao local onde os humanos capturados se encontravam e afastou-se um pouco – Que pretendes fazer agora? – murmurou mas sabia que a esposa e Alex o ouviam.

- Apenas um reclama a morte da família de vampiros extinta, Mestria. – Alex anunciou-lhe.

- Mata-o. – ela repetiu a ordem anteriormente dada por Kaulitz, Alex assentiu então e fez sinal a um dos vampiros que guardavam os humanos. Um grito horrível ouviu-se em eco por aquela cave quando o humano de barba por fazer foi cravado pelas longas presas de um dos vampiros, bem no musculo da sua perna esquerda…o homem continuou a se contorcer, lacerando a pele dos seus pulsos que ainda se encontravam atados à cadeira que ocupava, gritou uns longos e assustadores 5 minutos até que a sua vida o abandonou por falta de sangue.

- …o outro não fala mas esta assustado demais. – Tom comentou ao notar o afluente de sangue no segundo homem, olhou para ele rapidamente e depois procurou o olhar da esposa – Que lhe fazemos?

- Continua a insistir. Provavelmente será a miúda que nos vai dar alguma informação. – Abby falou tranquilamente e Alex assentiu e logo se afastou da sua Mestria.

- Não podemos manter todos os caçadores em cativeiro, Abby. – o mais velho recordou-a – Chega a um momento que não podemos fazer mais nada senão…retribuir-lhes do mesmo modo. Eles quando vêem a nosso encontro é para matar.

- Custa-me ordenar a morte de humanos, Tom. – Abby lamentou-se embora de modo irritadiço.

- Não nos resta mais opções. – ele defendeu automaticamente e a sua mulher viu dor no seu olhar.

- Tom. – murmurou – Que aconteceu?

- Cecill foi morta à uma hora atrás. – Tom quase gritou o que fez o humano mais em frente assustar-se mais, entrando quase em pânico de momento.

- Ce..cill… - Abby falou num fio de voz. A vampira que andara consigo à escola, a sua amiga quando visitava a sua cidade natal, a vampira divertida e quase como irmã para Tom.

- Estes nojentos desenvolveram uma arma demasiado letal. – Tom vociferou – Uma maldita bomba do tamanho de um punho com prata derretida o que se torna por si só mais letal para nós. – era notável a irritação e revolta do mais velho dos vampiros. Juntou-se imenso a Abby atraindo-a para si e logo lhe sussurrou – Contacta Luka para sabermos se a ordem dos Caçadores está realmente centrada na minha zona. – pediu.

- Luka não faz mais parte da Ordem. – a mulher respondeu-lhe no mesmo tom sussurrado – Recordas-te? – humedeceu os lábios e pestanejou.

- Mas ainda sabe de algumas coisas…

- Tom. – Abby uniu suas mãos as faces dele – O ancião falou comigo. – anunciou-lhe – Até a fonte ser descoberta…é para matar como resposta idêntica. – falou num murmurou e olhou de relance para Alex mais afastado – 24h Alex e depois dá-lhe o mesmo fim que o seu colega. – a Mestria ordenou e o vampiro sorriu sadicamente.

- E se ele falar? – Tom quis então saber e a vampira fingiu suspirar.

- Apanhem quem está a ajudá-los de imediato. – falou por fim – Vou para casa. – falou já junto da orelha do marido e logo beijou-o rapidamente, correndo assustadoramente dali para fora depois.

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